domingo, novembro 20, 2005

DE NADA VALE A CIÊNCIA SEM CONSCIÊNCIA
Carlo Dossi


De nada tem valido os diversos alertas dos Cientistas, no que diz respeito às alterações climatéricas. O sobreaquecimento da Terra contínuo de 5.4 graus a curto prazo, vai trazer consequências graves. A antecipação de soluções para a crise do planeta, que já pecam por tardias, terá de ser despoletada. A consciencialização para este facto, parece não preocupar os líderes e populações, que vão assistindo impávidos e serenos a desastres naturais com naturalidade e não percebendo de que se tratam de sérios avisos ao homem! Note-se o que está acontecer na Floresta Amazónica, o degelo no Ártico, os últimos acontecimentos na América do Norte e Central, sul da Ásia, e a recente seca no nosso país. Sinais Preocupantes a que todos devem estar atentos e olhá-los com preocupação.
A antecipação da crise da água, o reflorestamento, a protecção das espécies, o tratamento de resíduos (sejam tóxicos ou não) e legislação rigorosa à produção de produtos susceptíveis a tratamentos muito específicos, ou sua substituição por alternativos, são prioridades emergentes a nível Mundial. No que diz respeito ao território Nacional, (não percebo como produzimos tanto lixo???) o aproveitamento dos recursos hídricos naturais (captação e reservas), o reflorestamento e tratamento de resíduos têm carácter de urgência. Está nas mãos de cada um de nós parte da solução. Se cada um de nós, souber proteger e gerir a sua parcela do território, (serão alguns milhões de parcelas, o que já não é mau) já é um contributo bem valioso. Caricato, é alguém ver os seus próprios terrenos arder! Quantos hectares de terreno por falta de limpeza arderam? E quantos arderiam se houvesse cuidados de limpeza? E corredores de protecção e acesso? Tão simples. Mas à boa maneira Portuguesa, amanhã faz-se, bem depois da desgraça. A água é fonte de desperdício neste país, colectores com fugas, dias e dias...repuxos de jardins a regar a estrada ou a lavar carros quando passam nas rotundas, nascentes desaproveitadas vertendo o néctar sabe-se lá para onde, e, para que se conste, racionaliza-se e corta-se a água. Não podemos deixar ao livre arbítrio de uns poucos lideres governamentais, do que é mais essencial à vida humana, A Penhora da Terra, a favor dos interesses económicos e também porque não dizer, dos inconscientes e desleixados Humanos.





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